segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Biodireito

O Biodireito é um campo muito amplo e exige do advogado muito conhecimento nas áreas de Biossegurança, Biologia, e Direito.

Há leis recentes que precisam ser conhecidas e entendidas a ciência tem evoluído de tão forma que até mesmo os advogados foram surpreendidos com o aparecimento de questões que não se encaixam em nenhuma das áreas tradicionais. De acordo com a advogada Patrícia Bono, presidente da sociedade Brasileira de biodireito coordenadora da Comissão de Bioética da OAB (Ordem dos Advogado do Brasil), em 1999 a entidade percebeu que assuntos como clonagem e alimentos geneticamente modificados não estavam sendo tratados por nenhuma comissão da OAB. Foi aí que surgiu a Comissão de Biodireito e Bioética. O objetivo era analisar os casos que fossem surgindo nessa área e buscar ema diretriz para o pensamento de advogados, juizes, promotores etc..


Formação profissional:

Embora a ciência progrida rápido, as regulamentações são mais lentas, e o advogado tem que acompanhar tudo o que acontece. Por isso, é fundamental dominar outros idiomas e usar com facilidade a internet.

Além de uma boa especialização, com títulos de mestre e doutor, o biojurista é, um advogado com postura diferente. Pois precisa aprender a se relacionar com outros especialistas, porque vai trabalhar com cientistas de outras áreas

Atuação profissional:

Atualmente, os advogados que começam a limitar nessa área trabalham mais em consultoria: poucos casos foram parar na justiça. No entanto aos poucos, as questões de bioética vão ficando mais claras, e as pessoas passam a saber que podem recorrer ao judiciário.


Depoimentos de profissionais da Área

“O progresso da ciências é muito rápido, mas os cientistas não podem fazer tudo. Também não basta criar a regulamentação, pois não podemos tirar a liberdade de investigação da ciências. É preciso buscar o equilíbrio do pendulo, e é isto que se procura através do biodireito”

Maria Celeste Cordeiro Leite Santos

“ Em termos financeiro, o biodireito ainda não é uma área tão rentável. Mas muita gente aposta que a situação vai mudar em pouco tempo. Dentro de cinco anos, um biojurista vai estar ganhando tanto quanto um tributarista”

Patrícia Bono


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