segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Direito Humanos

Quase todos que atuam nessa área fazem isso por ideal ou por vocação, com freqüência de forma voluntária, sem rendimentos, e exercem ao mesmo tempo a advocacia em outras áreas, onde, efetivamente ganham dinheiro.
Pouco a pouco, porém, essa situação começa a mudar no Brasil e no mundo: escritórios e organizações não governamentais já atuam no sentido de buscar fontes de renda e financiamento para custear suas causas e, assim, remunerar dignamente advogados especializados em direito humanos.

Formação profissional:
Uma das característica da área de direitos humanos é permitir uma dedicação parcial, ou seja, a atividade nessa área pode ser exercida paralelamente à docência ou mesmo à advocacia em outras áreas.

Atuação profissional:
Em alguns escritórios e escritórios e Ongs, nos EUA e Europa, os recursos para pagar os funcionários vêm de financiamentos, doações e parcerias. Advogados que atuam, mesmo no Brasil, como consultores de grandes entidades internacionais também conseguem receber quantias dignas pelos seus serviços.
Entretanto, a carreira de direitos humanos não chega a ser o que se pode chamar de uma carreira rentável. Nos últimos anos, a questão dos direitos humanos tem estado cada vez mais em evidencia e até de uma maneira mais ampla.

Depoimentos de profissionais da Área
“ Na área de direitos humanos, não vale a lógica tradicional dos honorários. As pessoas que precisam de advogados, nessa área, quase nunca podem pagar, por isso é preciso buscar uma outra forma de custear o trabalho do advogado.”
Tarcísio Dalmaso

“Quem busca enriquecer deve fazer advocacia empresarial. Quem ingressa na área de direitos humanos não está buscando dinheiro, quer sobreviver com dignidade, e pode até gerenciar a carreira de forma que dedique apenas parte do seu tempo aos direitos humanos.”
Tarcísio Dalmaso

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